https://sputniknewsbrasil.com.br/20220802/em-uma-decada-nova-rota-da-seda-da-china-ja-mobilizou-quase-us-932-bilhoes-23961045.html
Em uma década, Nova Rota da Seda da China já mobilizou quase US$ 932 bilhões
Em uma década, Nova Rota da Seda da China já mobilizou quase US$ 932 bilhões
Afetada por sanções, Rússia não recebeu nenhuma cifra em investimentos ou financiamentos por parte da iniciativa chinesa no primeiro semestre deste ano. 02.08.2022, Sputnik Brasil
2022-08-02T23:24-0300
2022-08-02T23:24-0300
2022-08-02T23:24-0300
panorama internacional
ásia
china
nova rota da seda
rússia
energia limpa
one belt, one road
/html/head/meta[@name='og:title']/@content
/html/head/meta[@name='og:description']/@content
https://cdnnbr1.img.sputniknews.com/img/07e5/0b/11/19789059_0:161:3071:1888_1920x0_80_0_0_bfef22b8b5bb947905ca8391eea1bf55.jpg
O ambicioso projeto chinês de ampliar sua rede de comércio, investimento e influência pela Ásia, Europa e África, intitulado Belt and Road Initiative, também chamado de Nova Rota da Seda, chegou este ano à cifra de US$ 932 bilhões (cerca de R$ 4,6 trilhões). Os dados são de um relatório publicado em 24 de julho, pelo think tank Green Finance & Development Center, da Universidade de Fudan, em Xangai. Dois pontos, em especial, chamam atenção no relatório. O primeiro é a redução dos investimentos e financiamentos em projetos de energia limpa. Os investimentos em iniciativas do setor, que abrange energia solar, eólica e hidrelétricas, caíram 22% no primeiro semestre deste ano, comparado ao mesmo período do ano anterior.Em contraponto, o relatório aponta que não houve investimento ou financiamento de projetos envolvendo o carvão como fonte de energia. Já os setores de petróleo e gás constituíram 80% dos investimentos chineses em outros países, e 66% dos contratos de construção firmados pelo governo chinês. Outro ponto de destaque é a preferência da China por projetos firmados na Arábia Saudita, em detrimento da Rússia. No primeiro semestre deste ano, a cifra dos projetos firmados pela iniciativa, entre investimentos e financiamentos, ficou em US$ 28,4 bilhões (cerca de R$ 142 bilhões), uma ligeira queda em relação aos US$ 29,6 bilhões (cerca de R$ 148 bilhões), registrados no ano anterior. Deste total, a maior beneficiária foi a Arábia Saudita, com US$ 5,5 bilhões (cerca de R$ 27,5 bilhões), seguida da República Democrática do Congo, com US$ 600 milhões (cerca de R$ 3 bilhões) e da Indonésia, com US$ 560 milhões (cerca de R$ 2,8 bilhões).Já a Rússia, afetada por sanções ocidentais, não foi alvo de nenhum investimento ou financiamento por parte da iniciativa chinesa. Pequim, no entanto, continua apoiando politicamente Moscou e comprando gás e petróleo da Rússia.
https://sputniknewsbrasil.com.br/20220602/eua-precisam-conter-iniciativa-da-china-na-america-do-sul-diz-general-norte-americana-22897326.html
https://sputniknewsbrasil.com.br/20220627/china-responde-eua-apos-anuncio-do-g7-sobre-plano-de-us-600-bilhoes-para-conter-pequim-23318878.html
ásia
china
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rosiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rosiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rosiya Segodnya“
https://cdnnbr1.img.sputniknews.com/img/07e5/0b/11/19789059_170:0:2901:2048_1920x0_80_0_0_87c0c8841aef6c8194d46afb911ffec5.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rosiya Segodnya“
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rosiya Segodnya“
ásia, china, nova rota da seda, rússia, energia limpa, one belt, one road
Em uma década, Nova Rota da Seda da China já mobilizou quase US$ 932 bilhões
Nos siga no
Afetada por sanções, Rússia não recebeu nenhuma cifra em investimentos ou financiamentos por parte da iniciativa chinesa no primeiro semestre deste ano.
O ambicioso projeto chinês de ampliar sua rede de comércio, investimento e influência pela Ásia, Europa e África, intitulado Belt and Road Initiative, também chamado de
Nova Rota da Seda,
chegou este ano à cifra de US$ 932 bilhões (cerca de R$ 4,6 trilhões). Os dados são de um
relatório publicado em 24 de julho, pelo think tank Green Finance & Development Center, da Universidade de Fudan, em Xangai.
Dois pontos, em especial, chamam atenção no relatório. O primeiro é a redução dos investimentos e financiamentos em projetos de energia limpa. Os investimentos em iniciativas do setor, que abrange energia solar, eólica e hidrelétricas, caíram 22% no primeiro semestre deste ano, comparado ao mesmo período do ano anterior.
Em contraponto, o relatório aponta que não houve investimento ou financiamento de projetos envolvendo o carvão como fonte de energia. Já os setores de petróleo e gás constituíram 80% dos investimentos chineses em outros países, e 66% dos contratos de construção firmados pelo governo chinês.
Outro ponto de destaque é a preferência da China por projetos firmados na Arábia Saudita, em detrimento da Rússia. No primeiro semestre deste ano, a cifra dos projetos firmados pela iniciativa, entre investimentos e financiamentos, ficou em US$ 28,4 bilhões (cerca de R$ 142 bilhões), uma ligeira queda em relação aos US$ 29,6 bilhões (cerca de R$ 148 bilhões), registrados no ano anterior. Deste total, a maior beneficiária foi a Arábia Saudita, com US$ 5,5 bilhões (cerca de R$ 27,5 bilhões), seguida da República Democrática do Congo, com US$ 600 milhões (cerca de R$ 3 bilhões) e da Indonésia, com US$ 560 milhões (cerca de R$ 2,8 bilhões).
Já a Rússia, afetada por sanções ocidentais, não foi alvo de nenhum investimento ou financiamento por parte da iniciativa chinesa. Pequim, no entanto, continua
apoiando politicamente Moscou e
comprando gás e petróleo da Rússia.