https://sputniknewsbrasil.com.br/20220720/kissinger-adverte-biden-contra-confronto-sem-fim-com-china-23715878.html
Kissinger adverte Biden contra confronto sem fim com China
Kissinger adverte Biden contra confronto sem fim com China
O diplomata, que atualmente tem 99 anos e que desempenhou um papel importante na diplomacia norte-americana entre 1968 e 1976, principalmente durante o governo... 20.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-20T12:38-0300
2022-07-20T12:38-0300
2022-07-20T12:38-0300
panorama internacional
henry kissinger
china
eua
primeira guerra mundial
hegemonia
joe biden
/html/head/meta[@name='og:title']/@content
/html/head/meta[@name='og:description']/@content
https://cdnnbr1.img.sputniknews.com/img/07e6/07/14/23715551_0:0:3072:1728_1920x0_80_0_0_94b32fe363678ed69ede673935c2736b.jpg
O ex-secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger afirmou que a geopolítica de hoje exige "a flexibilidade dos tempos de Nixon" para ajudar a desanuviar os conflitos entre os EUA e a China, bem como entre a Rússia e o resto da Europa.Segundo a agência de notícias Bloomberg, ao admitir que a China não deve estabelecer a sua hegemonia global, a figura que contribuiu muito para recuperar as relações entre os Estados Unidos e a China nos anos 1970 disse que seria melhor o atual presidente norte-americano, Joe Biden, não deixar a política interna interferir com "a importância de entender o caráter permanente da China"."Claro que é importante prevenir a hegemonia da China ou de qualquer outro país. Mas isso não é algo que possa ser conseguido através de confrontos sem fim", salientou Kissinger em outra entrevista, preparada por Intelligence Squared US e How to Academy.Anteriormente, Kissinger afirmou que as relações hostis entre os EUA e a China representam para o mundo "uma catástrofe global comparável com a Primeira Guerra Mundial".O ex-presidente dos Estados Unidos Richard Nixon conduziu sua campanha eleitoral nos anos 1960 como um anticomunista convicto, mas no final surpreendeu os seus simpatizantes, tendo decidido recuperar as relações com a China, liderada por Mao Tsé-Tung, e visitar Pequim em 1972 no âmbito de uma viagem que acabou sendo uma virada histórica nas relações dos dois países.
https://sputniknewsbrasil.com.br/20220719/pequim-exige-que-eua-que-violam-principio-de-uma-so-china-cancelem-visita-de-pelosi-a-taiwan-23689014.html
china
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rosiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rosiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rosiya Segodnya“
https://cdnnbr1.img.sputniknews.com/img/07e6/07/14/23715551_341:0:3072:2048_1920x0_80_0_0_0b8830396096ce13c736eae177777024.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rosiya Segodnya“
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rosiya Segodnya“
henry kissinger, china, eua, primeira guerra mundial, hegemonia, joe biden
Kissinger adverte Biden contra confronto sem fim com China
Nos siga no
O diplomata, que atualmente tem 99 anos e que desempenhou um papel importante na diplomacia norte-americana entre 1968 e 1976, principalmente durante o governo Nixon, comentou as relações entre os Estados Unidos e a China, afirmando que os líderes europeus perderam o sentido de orientação no continente, comunica a Bloomberg.
O ex-secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger afirmou que a geopolítica de hoje exige
"a flexibilidade dos tempos de Nixon" para ajudar a
desanuviar os conflitos entre os EUA e a China, bem como entre a Rússia e o resto da Europa.
Segundo a agência de notícias Bloomberg, ao admitir que a China não deve estabelecer a sua hegemonia global, a figura que contribuiu muito para recuperar as relações entre os Estados Unidos e a China nos anos 1970 disse que seria melhor o atual presidente norte-americano, Joe Biden,
não deixar a política interna interferir com "a importância de entender o caráter permanente da China".
"Biden e as administrações anteriores têm sido influenciados demais pelos aspetos internos da visão da China", cita a Bloomberg as palavras de Kissinger, que atualmente tem 99 anos, que o ex-diplomata pronunciou na terça-feira (19) em uma entrevista organizada pelo editor-chefe da Bloomberg News, John Micklethwait.
"Claro que é importante
prevenir a hegemonia da China ou de qualquer outro país. Mas isso não é algo que possa ser conseguido através de confrontos sem fim", salientou Kissinger em outra entrevista, preparada por Intelligence Squared US e How to Academy.
Anteriormente, Kissinger
afirmou que as relações hostis entre os EUA e a China representam para o mundo
"uma catástrofe global comparável com a Primeira Guerra Mundial".
O ex-presidente dos Estados Unidos Richard Nixon conduziu sua campanha eleitoral nos anos 1960 como um anticomunista convicto, mas no final surpreendeu os seus simpatizantes, tendo decidido recuperar as relações com a China, liderada por Mao Tsé-Tung, e visitar Pequim em 1972 no âmbito de uma viagem que acabou sendo uma virada histórica nas relações dos dois países.