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EUA não terão sucesso em construir aliança contra Rússia no G20, afirma analista
EUA não terão sucesso em construir aliança contra Rússia no G20, afirma analista
Observadores chineses alegam que, na reunião dos ministros das Relações Exteriores do G20, na sexta-feira (8), os EUA tentaram dividir o bloco ao incitar a... 09.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-09T09:58-0300
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De acordo com o Global Times, observadores chineses de política externa sublinham que o apelo ao multilateralismo de Pequim dentro do G20 reflete as vozes dos países em desenvolvimento e economias emergentes em busca de esforços conjuntos para enfrentar os desafios globais. Em discurso na reunião dos ministros das Relações Exteriores do G20, realizada na ilha indonésia de Bali, o conselheiro de Estado chinês e ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, exortou ao verdadeiro multilateralismo, à cooperação ganha-ganha e ao alcance de inclusão e conectividade dentro da estrutura do G20, fala ecoada pela atual presidente do G20, . O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que o multilateralismo não é uma opção, mas uma obrigação, expressando esperança de que os países o realizem plenamente com ações concretas. A competição entre países deve ser justa e não uma competição viciada ou mesmo um confronto malicioso, observou Wang, acrescentando que a atual política econômica americana em relação à China vai contra a tendência dos tempos e está destinada a falhar.Para além das questões multilaterais, o representante chinês também destacou que a China vai continuar insistindo em negociações de paz, promovendo o diálogo sobre a questão da Ucrânia, sempre ao lado da paz, garantiu ele. O pesquisador sênior do Instituto de Estudos Internacionais da China, Yang Xiyu, disse ao Global Times na sexta-feira que a posição e as propostas da China, que estão alinhadas com a direção de desenvolvimento do G20, certamente vão ter um impacto muito importante e de longo alcance no mundo. Segundo o pesquisador, a essência do verdadeiro multilateralismo que a China está defendendo é que todos os países, grandes ou pequenos, tenham igual soberania, o que reflete precisamente a aspiração dos países em desenvolvimento, incluindo a atual presidência do G20, a Indonésia. As autoridades dos EUA anunciaram estar determinadas a não permitir que distrações desviassem a atenção do que eles acreditam que deviam ser os focos principais da reunião: as interrupções do suprimento mundial de alimentos e energia supostamente causadas pela operação militar especial da Rússia na Ucrânia, algo que Moscou negou repetidamente, pontuando os sucessivos erros econômicos do Ocidente e suas sanções.A crise alimentar global deveria ser tratada por meio de esforços conjuntos, mas os EUA e o Ocidente tratam a crise alimentar como uma questão geopolítica, disse Yang, observando que parecia ao Ocidente que a insegurança alimentar global não existiria sem a crise ucraniana. O pesquisador da Academia Chinesa de Ciências Sociais, Lü Xiang, declarou ao Global Times, ainda na sexta-feira que foram as sanções econômicas impostas pelos EUA e alguns de seus aliados à Rússia que causaram o colapso econômico global, e o impacto não foi apenas limitado à Rússia, se estendendo muitos outros países. O presidente dos EUA, Joe Biden, depositou suas esperanças nessas sanções para derrubar a Rússia, mas, ironicamente, elas só resultaram em sofrimento econômico para os EUA e a Europa, disse ele. A tentativa dos EUA e de seus aliados de estimular o confronto no bloco pode enfraquecer os esforços conjuntos dos membros do G20 e minar a cooperação global para lidar com desafios econômicos urgentes, mas não terá sucesso em construir uma aliança contra a Rússia no grupo, alertaram os analistas.
https://sputniknewsbrasil.com.br/20220709/general-dos-eua-revela-principais-alvos-de-ataque-em-caso-de-conflito-com-china-23531218.html
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EUA não terão sucesso em construir aliança contra Rússia no G20, afirma analista
09:58 09.07.2022 (atualizado: 09:59 09.07.2022)
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Observadores chineses alegam que, na reunião dos ministros das Relações Exteriores do G20, na sexta-feira (8), os EUA tentaram dividir o bloco ao incitar a confrontos de diferentes naturezas devido aos eventos na Ucrânia.
De
acordo com o Global Times, observadores chineses de política externa sublinham que o apelo ao multilateralismo de Pequim dentro do G20
reflete as vozes dos países em desenvolvimento e economias emergentes em busca de esforços conjuntos para enfrentar os
desafios globais.
Em discurso na reunião dos ministros das Relações Exteriores do G20, realizada na ilha indonésia de Bali, o conselheiro de Estado chinês e ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, exortou ao verdadeiro multilateralismo, à cooperação ganha-ganha e ao alcance de inclusão e conectividade dentro da estrutura do G20, fala ecoada pela atual presidente do G20, .
O
secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que o
multilateralismo não é uma opção, mas uma obrigação, expressando esperança de que os países o realizem plenamente com ações concretas.
A competição entre países deve ser justa e não uma competição viciada ou mesmo um confronto malicioso, observou Wang, acrescentando que a atual política econômica americana em relação à China vai contra a tendência dos tempos e está destinada a falhar.
Para além das questões multilaterais, o representante chinês também destacou que a China
vai continuar insistindo em negociações de paz, promovendo o diálogo sobre a
questão da Ucrânia, sempre ao lado da paz, garantiu ele.
O pesquisador sênior do Instituto de Estudos Internacionais da China, Yang Xiyu, disse ao Global Times na sexta-feira que a posição e as propostas da China, que estão alinhadas com a direção de desenvolvimento do G20, certamente vão ter um impacto muito importante e de longo alcance no mundo.
Segundo o pesquisador, a essência do verdadeiro multilateralismo que a China está defendendo é que
todos os países, grandes ou pequenos, tenham igual soberania, o que reflete precisamente a aspiração dos
países em desenvolvimento, incluindo a atual presidência do G20, a Indonésia.
As autoridades dos EUA anunciaram estar determinadas a não permitir que distrações desviassem a atenção do que eles acreditam que deviam ser os focos principais da reunião: as
interrupções do suprimento mundial de alimentos e energia supostamente causadas pela operação militar especial da Rússia na Ucrânia, algo que Moscou negou repetidamente, pontuando os
sucessivos erros econômicos do Ocidente e suas sanções.
A crise alimentar global deveria ser tratada por meio de esforços conjuntos, mas os
EUA e o Ocidente tratam a crise alimentar como uma questão geopolítica, disse Yang, observando que parecia ao Ocidente que a insegurança alimentar global não existiria sem a crise ucraniana.
O pesquisador da Academia Chinesa de Ciências Sociais, Lü Xiang, declarou ao Global Times, ainda na sexta-feira que foram as sanções econômicas impostas pelos EUA e alguns de seus aliados à Rússia que causaram o colapso econômico global, e o impacto não foi apenas limitado à Rússia, se estendendo muitos outros países.
O
presidente dos EUA, Joe Biden, depositou suas esperanças nessas sanções para derrubar a Rússia, mas, ironicamente, elas
só resultaram em sofrimento econômico para os EUA e a Europa, disse ele.
A tentativa dos EUA e de seus aliados de estimular o confronto no bloco pode enfraquecer os esforços conjuntos dos membros do G20 e minar a cooperação global para lidar com desafios econômicos urgentes, mas não terá sucesso em construir uma aliança contra a Rússia no grupo, alertaram os analistas.