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Ex-analista da CIA: ajuda militar dos EUA não muda situação para Kiev; Ucrânia já perdeu
Ex-analista da CIA: ajuda militar dos EUA não muda situação para Kiev; Ucrânia já perdeu
Assistência militar dos EUA não vai mudar o status quo, ou seja, o estado atual no campo de batalha, disse à Sputnik o ex-analista da CIA Larry Johnson. 07.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-07T07:37-0300
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De acordo com ele, o envolvimento de Washington no conflito na Ucrânia já provocou consequências negativas na economia do país e colocou o dólar em risco. O fornecimento de grandes quantidades de armas e munições dos Estados Unidos à Ucrânia visa fortalecer a posição de Kiev na mesa de negociações, afirmou o presidente norte-americano Joe Biden em seu artigo publicado no jornal The New York Times. Por outro lado, segundo a CNN, nas últimas semanas, os EUA e seus aliados têm dado "uma ênfase renovada na necessidade de uma solução negociada", para acabar com o conflito. Este impulso emergente para alcançar paz negociada é o reconhecimento de que Kiev perdeu a guerra, observa Larry Johnson, um veterano da CIA e do Gabinete de Combate ao Terrorismo do Departamento de Estado. Ao ser questionado se a autorização dos EUA de envio dos sistemas de mísseis HIMARS à Ucrânia, um pacote de assistência militar avaliado em US$ 40 bilhões (cerca de R$ 191,2 bilhões) e eventuais futuros envios de armamentos podem se tornar um fator que mudará radicalmente a situação, o especialista respondeu: Recentemente em Davos, na Suíça, o ex-secretário de Estado norte-americano, Henry Kissinger, apelou a um acordo de paz com a Rússia. Em resposta, os ucranianos o adicionaram à lista extremista Mirotvorets. Com relação ao que estaria por trás deste comportamento das elites ucranianas, o ex-analista da CIA disse que a única razão para o cessar-fogo é que a Rússia "está esmagando o Exército ucraniano". Ele acrescentou também que agora têm surgido notícias de que os EUA e o Reino Unido começam a intensificar pressões para realizar negociações com a Rússia com o objetivo de chegar a um cessar-fogo. Na semana passada, o presidente russo Vladimir Putin disse que as Forças Armadas da Rússia estão "quebrando como nozes" os sistemas de mísseis enviados pelo Ocidente e que dezenas deles já foram destruídas.
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Ex-analista da CIA: ajuda militar dos EUA não muda situação para Kiev; Ucrânia já perdeu
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Assistência militar dos EUA não vai mudar o status quo, ou seja, o estado atual no campo de batalha, disse à Sputnik o ex-analista da CIA Larry Johnson.
De acordo com ele, o envolvimento de Washington no conflito na Ucrânia já provocou consequências negativas na economia do país e colocou o dólar em risco.
O fornecimento de
grandes quantidades de armas e munições dos Estados Unidos à Ucrânia visa fortalecer a posição de Kiev na mesa de negociações, afirmou o presidente norte-americano Joe Biden em seu
artigo publicado no jornal The New York Times.
Por outro lado,
segundo a CNN, nas últimas semanas, os EUA e seus aliados têm dado "uma ênfase renovada na necessidade de uma
solução negociada", para acabar com o conflito.
Este impulso emergente para alcançar paz negociada é o reconhecimento de que Kiev perdeu a guerra, observa Larry Johnson, um veterano da CIA e do Gabinete de Combate ao Terrorismo do Departamento de Estado.
Ao ser questionado se a autorização dos EUA de envio dos
sistemas de mísseis HIMARS à Ucrânia, um pacote de assistência militar avaliado em US$ 40 bilhões (cerca de R$ 191,2 bilhões) e eventuais futuros envios de armamentos podem se tornar um fator que mudará radicalmente a situação, o especialista respondeu:
"Não, não acho que a ajuda é um fator de mudança radical da situação. [As armas] podem prolongar alguns dos combates, mas o problema para os militares ucranianos é que eles não têm unidades de manobra intactas […]. A estratégia e as táticas ucranianas até este momento têm sido basicamente de se entrincheirarem em posições fortificadas, tentando parar os russos dessa forma. O que a Rússia está fazendo é avançar metodicamente os explodindo e usando artilharia para destruir essas posições", explicou Johnson.
Recentemente em Davos, na Suíça, o ex-secretário de Estado norte-americano, Henry Kissinger,
apelou a um acordo de paz com a Rússia. Em resposta, os ucranianos o adicionaram à lista extremista Mirotvorets. Com relação ao que estaria por trás deste comportamento das elites ucranianas, o ex-analista da CIA disse que a única razão para o cessar-fogo é que a Rússia "está esmagando o Exército ucraniano".
Ele acrescentou também que agora têm surgido notícias de que os EUA e o Reino Unido começam a intensificar
pressões para realizar negociações com a Rússia com o objetivo de chegar a um cessar-fogo.
"As intensificações para uma paz negociada é simplesmente o reconhecimento de que a Ucrânia perdeu a guerra. Penso que resta saber se existe ou não uma divisão entre a liderança política de Zelensky e dos líderes militares. Em algum momento, esses líderes militares, se tiverem qualquer consideração por suas tropas, chegarão à conclusão de que estão desnecessariamente sacrificando a vida de homens jovens e de meia idade. Observa-se claramente a situação, do que está ocorrendo no terreno para ditar ou impulsionar uma mudança na política", concluiu ele.
Na semana passada, o presidente russo Vladimir Putin disse que as Forças Armadas da Rússia estão "quebrando como nozes" os sistemas de mísseis enviados pelo Ocidente e que dezenas deles já foram destruídas.