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Ministro da Defesa da Suécia rejeita criação de Exército europeu
Ministro da Defesa da Suécia rejeita criação de Exército europeu
A Suécia e a Europa em geral não precisam de um Exército europeu, pois podem satisfazer suas necessidades militares conjuntas através das relações... 03.09.2021, Sputnik Brasil
2021-09-03T10:53-0300
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Peter Hultqvist, ministro sueco da Defesa reafirmou na quinta-feira (2) o ceticismo sueco em relação a uma força militar unida da União Europeia (UE), cuja criação foi novamente discutida após a retirada do Afeganistão, particularmente por Josep Borrell, alto representante da UE para Relações Exteriores.Hultqvist, por sua vez, tem sido mais reservado em relação à proposta."Esta ligação deve ser mantida porque é muito importante para o equilíbrio em nossa parte do mundo, especialmente considerando o que está acontecendo na Rússia", afirmou o alto responsável sueco, alegando uma suposta ameaça russa, segundo a mídia.O jornal Expressen publicou na quinta-feira (2) um artigo de opinião intitulado "A OTAN é a resposta que você está tentando procurar, Hultqvist"."A Europa e a Suécia não podem passar sem os EUA e a OTAN", sugeriu na sexta-feira (3) o jornal Dagens Nyheter, dizendo que "a OTAN existe e está funcionando bem". Nas palavras do colunista Gunnar Jonsson, "duplicar a aliança enfraqueceria ela, de fato".A Suécia tem sido frequentemente chamada de "não-alinhada apenas no nome" devido à sua crescente cooperação com a OTAN, sem integrar formalmente a aliança. Nos últimos anos, apelos para formalizar uma relação cada vez mais estreita têm sido feitos por vários partidos no país, incluindo o maior partido da oposição, os liberais-conservadores Moderados, mas os social-democratas no poder têm resistido a esse passo.
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Ministro da Defesa da Suécia rejeita criação de Exército europeu
10:53 03.09.2021 (atualizado: 14:11 21.11.2021)
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A Suécia e a Europa em geral não precisam de um Exército europeu, pois podem satisfazer suas necessidades militares conjuntas através das relações transatlânticas, disse Peter Hultqvist, ministro da Defesa da Suécia.
Peter Hultqvist, ministro sueco da Defesa reafirmou na quinta-feira (2) o ceticismo sueco em relação a uma
força militar unida da União Europeia (UE), cuja criação foi novamente discutida após a retirada do Afeganistão, particularmente por Josep Borrell, alto representante da UE para Relações Exteriores.
Hultqvist, por sua vez, tem sido mais reservado em relação à proposta.
"Não vejo isso como a linha principal para resolver estes problemas", disse ele à Rádio Sueca. Em vez disso, o ministro apontou a cooperação com os EUA e o vínculo transatlântico como cruciais para a defesa da Europa.
"Esta ligação deve ser mantida porque é muito importante para o equilíbrio em nossa parte do mundo, especialmente considerando o que está acontecendo na Rússia", afirmou o alto responsável sueco, alegando uma suposta ameaça russa, segundo a mídia.
A postura de Hultqvist levou a uma série de artigos de "falcões" e lobistas da OTAN.
O jornal Expressen
publicou na quinta-feira (2) um artigo de opinião intitulado "A OTAN é a resposta que você está tentando procurar, Hultqvist".
"Já existe uma organização cujo objetivo e especialidade é proteger a Europa. Sob a bandeira azul da OTAN, as forças de defesa da Europa têm treinado e lutado lado a lado. Há a capacidade de liderar, tomar decisões e realizar operações quando e onde for necessário", disse a colunista Linda Jerneck.
"A Europa e a Suécia não podem passar sem os EUA e a OTAN",
sugeriu na sexta-feira (3) o jornal Dagens Nyheter, dizendo que "a OTAN existe e está funcionando bem". Nas palavras do colunista Gunnar Jonsson, "duplicar a aliança enfraqueceria ela, de fato".
O jornal Dagens Industri publicou na quinta-feira (2) um artigo de opinião com uma manchete direta: "Diga não a um Exército da UE e sim à OTAN". A colunista Frida Wallnoor defendeu que a OTAN está "sem dúvida, melhor posicionada para organizar potenciais operações".
A Suécia tem sido frequentemente chamada de "não-alinhada apenas no nome" devido à sua crescente
cooperação com a OTAN, sem integrar formalmente a aliança. Nos últimos anos, apelos para formalizar uma relação cada vez mais estreita têm sido feitos por vários partidos no país, incluindo o maior partido da oposição, os liberais-conservadores Moderados, mas os social-democratas no poder têm resistido a esse passo.